segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Primeiro ano da vacinação no Brasil muda curso natural da Covid-19



Há um ano a brasileira de 54 anos, na época, Mônica Calazans, enfermeira do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, hospital de São Paulo, era a primeira pessoa no país a ser vacinada contra a Covid-19. Mesmo com atraso no início da imunização, especialistas são contundentes ao citar os avanços que os imunizantes trouxeram para a saúde no Brasil.

Para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no começo da pandemia a dificuldade em comprar imunizantes era mundial e, por isso, ele classifica o país como um "case de sucesso".

A pediatra Isabella Ballalai, vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), fala sobre a queda no número de mortes para ressaltar o significado da campanha de vacinação no país.

“Conseguimos que a convivência com esse vírus seja com baixo risco de casos graves, assim como enfrentamos várias outras doenças infecciosas. A partir do momento em que começamos a ter coberturas vacinais maiores, o risco de morrer por Covid-19 ficou muito mais baixo”, diz a médica.

“A vacinação contra a Covid representou uma mudança no curso natural da doença. Se o governo tivesse comprado doses com maior agilidade, quer dizer, se no início de janeiro de 2020 já tivéssemos um número grande de vacinados, certamente muitas mortes teriam sido poupadas”, lamenta Ethel Maciel, epidemiologista e professora da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo).

Todos os imunizantes aplicados no mundo não impedem a contaminação pelo Sars-CoV-2 e suas variantes. Mas evitam que os infectados fiquem em estado grave, com necessidade de internação, e venham a óbito.

R7

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