segunda-feira, 6 de novembro de 2017

CPRH fará nesta segunda (6) levantamento sobre área devastada em consequência do incêndio entre Ingazeira e Iguaracy

Nesta segunda-feira (6), a CPRH terá um levantamento, em hectares, da área total que foi atingida e quais medidas serão tomadas para recuperar o trecho atingido pelo incêncio entre os municípios de Ingazeira e Iguaraci. "Não encontramos nenhum animal, mas, sem dúvidas, não descartamos a morte de aves, principalmente, filhotes. Essa área tem muitas aves de rapina, como carcarás, gaviões e corujas", lamenta o chefe de fiscalização florestal da CPRH, Thiago Costa Lima, sem saber afirmar se o incêndio foi criminoso. "As características nos levam a crer que sim, mas ainda é cedo ter uma certeza. Estamos monitorando por meio de drones e imagens de satélite toda a área. Deixamos nossos contatos com a população, que foi primordial no combate, abrindo aceiros (espaços em meio à vegetação). Estamos atentos, pois como estamos num período rigoroso de estiagem, qualquer bituca de cigarro é suficiente para provocar um grande incêndio", reconhece Costa Lima. Durante o trabalho, a área foi isolada para impedir que as chamas se espalhassem para outros trechos de mata.
O incêndio, de grandes proporções, começou na quarta-feira (1º), no Sítio do Oitizeiro, nas proximidades da Barragem do Rosário de Iguaraci e se alastrou por 18 km, chegando à cidade de Ingazeira, mas só foi controlado na noite da quinta-feira (2), por volta das 19h. Foi preciso uma verdadeira força-tarefa que contou com o apoio da população e da brigada de incêndio do Ibama-PE, o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo)

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