A governadora Raquel Lyra enviou à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nessa quinta-feira, 17, um projeto concedendo reajuste de 14,95% aos professores com graduação e do antigo magistério. O percentual está em conformidade com o novo piso nacional da categoria, definido no início do ano pelo Ministério da Educação (MEC). Com o reajuste, o salário-base passa a ser R$ 4.420,55 para jornada laborativa de 200 horas-aula mensais. Já a remuneração dos educadores que cumprem carga de 150 horas por mês sobe para R$ 3.315,41.
O projeto recebeu críticas da presidente do Sintepe, Ivete Caettano, afirmando que só contempla 6.281 professores efetivos e temporários, deixando de fora do reajuste mais de 52 mil trabalhadores da educação. O reajuste não é amplo porque beneficia apenas profissionais com menores remunerações. “A governadora enviou um projeto de lei que rasga o nosso plano de cargos e carreiras, porque exclui mais de 52 mil trabalhadores em educação”, reclama a sindicalista.
Embora Raquel tenha enviado o projeto com caráter de urgência, para o reajuste começar a ser pago já na folha de maio, deputados da Alepe sinalizaram que pretendem fazer ajustes na proposta. A análise do projeto começa na próxima segunda-feira, 22, em audiência pública conjunta das comissões de Educação, Justiça, Finanças e Administração.
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