terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Blogueiro que encomendou pesquisa diz que alta aprovação faz Patriota eleger “até um poste”

O jornalista Magno Martins fez uma análise da pesquisa do Instituto Opinião divulgada à meia noite desta terça-feira, movimentando a política do município.
A análise dele é de que a alta aprovação do prefeito José Patriota aferida pelo Instituto dá a ele a condição de ser o melhor cabo eleitoral do município.  A ponto de destacar na manchete: “Com tamanha aprovação, até um poste Patriota elege”.
Magno faz a leitura de que o equilíbrio entre Totonho e Sandrinho a essa altura do campeonato favorece o vice-prefeito que teria mais terreno para crescer. Uma análise que coloca fogo no debate.  Leia o que diz  Magno:
A primeira pesquisa para prefeito de Afogados da Ingazeira, minha terra natal, traz um empate técnico e a polarização entre o ex-prefeito Totonho Valadares, o mais novo militante do MDB, levado pelo senador Fernando Bezerra Coelho, e o vice-prefeito Alessandro Palmeira, o Sandrinho (PSB), cara nova do xadrez político do município, mas competitivo graças ao poder e aos impressionantes índices de aprovação do seu tutor, o prefeito José Patriota (PSB).
Quando são feitas as somas dos percentuais de ótimo e bom, o Governo de Patriota tem 76% de aprovação por parte da exigente e politizada população de Afogados da Ingazeira. Na pergunta mais objetiva, quando o entrevistado responde se aprova ou desaprova, Patriota é quase unanimidade: 89%.
Em gestão pública, percentuais de aprovação acima de 60% já deixam qualquer governante bem situado para ser reeleito ou emplacar o sucessor, imagine com beirando os 90%! Posso estar errado, mas mesmo que Patriota por uma molhada de bico exagerada – ele está sem beber por causa de tratamento de saúde – venha a fazer xixi em praça pública, não deixa de eleger o sucessor.
E olha que o adversário não é um Zé Ninguém. É  Totonho Valadares, que militou a vida inteira na Frente Popular ao lado do próprio Patriota e de Augusto Martins, meu irmão, também citado na pesquisa. Também com estampa de bom administrador, Totonho  governou o município por duas ocasiões, testado e aprovado pela população.
Se alguém ficou impressionado com o fato de Sandrinho já largar empatado com Totonho, uma explicação: desde que foi reeleito, Patriota dá espaço político e exibe a cria como herdeiro político, ungido e abençoado para gerir o seu espólio eleitoral. 
E como Geraldo Júlio no Recife faz com João Campos, Patriota só circula nos eventos políticos e de gestão em Afogados da Ingazeira encangado com Sandrinho. Precisa dizer mais alguma coisa? 
Quanto aos impressionantes índices de aprovação, há muitas razões. Patriota é um animal político, forjado no movimento sindical, elevado espírito público e sensibilidade social. Trabalha feito um trator. Mesmo em tratamento de saúde, na guerra contra um câncer, vive num avião ou num carro pela estrada catando dinheiro para obras no município.
Foi na sua dupla gestão que o município conquistou vários prêmios na área ambiental, social, de educação e no empreendedorismo. O ex-governador Eduardo Campos, que recrutou Patriota para o seu time de gestão pública, dizia que ele (o prefeito) era a melhor revelação  administrativa da sua geração.
Foi graças ao arrojado modelo de gestão que empreendeu, estendendo a mão a todos, sem o traço repugnante da perseguição política, que Patriota foi alçado também a presidente da Amupe por dois mandatos seguidos.
Foi, ainda, na busca incessante por parcerias na área privada, que Patriota fez Afogados da Ingazeira sair do anonimato no futebol, incluindo o Afogados na primeira divisão do campeonato pernambucano. 
A Coruja, nome de batismo, ficou em terceiro lugar no certame do estadual deste ano. Passa a botar o município na vitrine da mídia nacional como representante de Pernambuco na Copa do Brasil e na série D do Brasileiro.
A política, muitas vezes, é complexa para explicar pelas suas variáveis nuances. Já a gestão pública, não. Se o povo não sentir os seus efeitos na rua calçada, na melhoria da saúde, ou nos índices sociais, a obra não fica impregnada na mente das pessoas.
Nill Junior

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