
Ao sair do encontro, Barbosa afirmou que o partido colocou para ele as dificuldades em algumas alianças regionais. E confessou que a família não é a favor da candidatura presidencial; algo que já era tratado em reserva pelo PSB. Segundo um socialista, a família de Barbosa ficou “impressionada” com o bombardeio em cima do ex-ministro do STF depois que o Datafolha mostrou que ele tinha entre 8% e 10% das intenções de voto, a frente de nomes como os ex-governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e do Ceará, Ciro Gomes (PDT). Entre os aliados de Barbosa, porém, há o entendimento de que a não exposição pode ser positiva para preservá-lo de ataques.
Ao JC, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse que o partido não deu prazo a Barbosa. Ele minimizou a pressão familiar dizendo que nenhuma família de político é favorável a entrada deles na vida pública. Siqueira disse não ter encontrado resistência entre os nomes da cúpula do PSB, mas “questionamentos normais em relação a alguém que nunca havia estado na política”. De acordo com o presidente do PSB, esses questionamentos giraram em torno das posições de Barbosa sobre a economia e sobre propostas programáticas, sem dar mais detalhes.
Próximos passos
Entre os próximos movimentos de Barbosa, é esperado que ele se reúna com a bancada do PSB no Congresso, um dos fóruns mais favoráveis à candidatura presidencial. Os parlamentares já queriam recebê-lo nesta semana, e até cobraram a realização de uma conversa que teria ficado acertada desde janeiro. Também é esperado que ele volte a Recife, já que o governador Paulo Câmara já o convidou para conhecer o modelo de gestão implantado pelo PSB em Pernambuco.
Do JC Online.
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