Após analisar o projeto de efetivação enviado à Câmara de Vereadores pelo Prefeito do Município Francisco Dessoles no mês Outubro, travou-se uma batalha entre os ACS/vereadores/prefeito, pela mudança de alguns pontos do projeto, com o argumento dessas mudanças o presidente da câmara chegou a adiar a votação por diversas vezes já que a câmara teria 30 dias para a votação.
Os agentes afirmavam que no projeto constavam alguns itens que os prejudicariam, no entanto, o prefeito “bateu o pé” e disse não recuar, fazendo com que os vereadores Fábio Torres, José Torres, Josilene e Simão Rafael, apresentaram duas emendas que solucionariam os problemas apresentados pelos ACS. Daí os vereadores de situação alegaram inconstitucionalidade e que fariam um acordo com os agentes, caso as emendas fossem retiradas e a votação passaria para outra sessão.
Já no 7º momento de discussão, nesta quinta feira (14) em sessão extraordinária, se deu a votação do tão aguardado projeto, matendo-se a versão original do projeto, já que o prefeito alegava que a constituição federal lhe assegurava esse direito. Por outro lado, os Agentes aterrorizados pediram aos vereadores que votassem contra o projeto, já que o piso salarial está para ser votado no senado e futuramente um novo projeto poderá ser apresentado a câmara.
Os vereadores Fábio Torres, José Torres, Josilene e Simão Rafael ficaram contra o projeto encaminhado pelo prefeito e atenderam ao pedido dos agentes.
Já os vereadores Manoel Olimpio, José Jorge, Neguinho de Irajai e Amaury da Ração atenderam ao pedido do prefeito e votaram no projeto original, ficando empatada a votação por 4 x 4, o que obrigou o presidente da câmara, o Senhor Francisco de Salles a votar desempatando o resultado e acompanhou os vereadores de oposição e os Agentes, contrariando as expectativas dos vereadores aliados e também do próprio prefeito.
A atitude dos 05 vereadores foi festejada pelos agentes de saúde que aplaudiram os mesmos. Com isso os agentes continuarão sendo regidos pela portaria da gestão de Albérico Messias.
Curiosamente, o presidente da Câmara não deixou nenhum vereador usar a palavra, nem tão pouco os ACS, que ficaram sozinhos no prédio da Câmara, conforme fotografia e usando da palavra de maneira não oficial.
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