sábado, 14 de setembro de 2013

AUDIÊNCIA PÚBLICA DEBATEU SEGURANÇA EM IGUARACI



Dr Lúcio fala observado pelo prefeito Dessoles e outras autoridades
Na manhã da sexta-feira (13), um ato público e uma Audiência Pública debateram a questão da segurança pública em Iguaraci.  Os crimes contra o patrimônio na cidade estiveram no olho do debate. A cidade também tem encaminhado um movimento pelo fim do capacete nas áreas urbanas de cidades menores.
Pela argumentação de autoridades como vereadores, o Coronel Rosendo, o Delegado Edson Augusto e promotor Lúcio Luiz de Almeida Neto, a legislação federal ainda trava qualquer encaminhamento neste sentido. “Entendemos a situação, mas a polícia tem que cumprir a legislação”, disse o Coronel Rosendo.
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O Prefeito Francisco Dessoles foi um dos porta-vozes da cobrança de mais segurança. Segundo ele, a situação atual favorece ao aumento da criminalidade. Ele saiu satisfeito da reunião.
“Acho que algumas boas propostas saíram daqui. O Comandante assumiu o compromisso de trabalhar pela reativação do posto policial de Jabitacá. A sugestão do Sindicato parta auxiliar a tirada de habilitação dos agricultores foi positiva. A solicitação para comerciantes colocarem câmeras de vigilância foi aceita e o compromisso firmado de se manter cobrando maior segurança”, disse. Seu colega, o prefeito Sebastião Dias (PTB), concordou com a ideia do fim do uso do capacete.
O Promotor Lúcio Luiz, Coordenador da 3ª Circunscrição do Ministério Público, compareceu à audiência pública.  Na audiência, foi debatida intensamente a questão, tendo sido colocado por diversos oradores que a situação é muito grave e o medo da população de Iguaraci tem aumentado, especialmente após o último latrocínio ocorrido com o comerciante da cidade.
Em sua fala, o Promotor destacou o Art. 144 da Constituição Federal, a segurança pública é um dever do Estado, mas é um direito e responsabilidade de todos.
“Numa perspectiva emergencial e imediata, não há como deixar de reconhecer a necessidade de aumento do efetivo e aperfeiçoamento da estrutura das Polícias no Pajeú”.
Foi dito que são necessários cerca de 230 homens para PM e 20 agentes e 5 delegados para a Polícia Civil, além de viaturas e motos para ativar mais 3 guarnições da ROCAM. Foi colocada, também, como prioridade pelo Dr. Lúcio a reativação do destacamento de Jabitacá, entre outros destacamentos, na AIS-20, além de colocação de guarnições com 4 homens/dia nas 8 cidades que atualmente só tem 2 homens/dia.
Finalmente, os presentes aprovaram o encaminhamento definido na reunião do dia 11 de Setembro, no sentido que cada Prefeito das 12 cidades mobilize suas instituições para assinar, até o dia 20 de Setembro, o documento reivindicando tais melhorias ao Governo do Estado, as quais deverão ser apresentadas aos Secretários da Casa Civil, da Casa Militar, de Defesa Social e do Planejamento com a vinda dos mesmos ao Pajeú ou, no Recife, por meio de comissão ampla de representantes da Região.
Nill Junior

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