Perdoem a minha ignorância, caso esteja errado, mas discordo totalmente das palavras do Senhor Prefeito, dificilmente a Paróquia está "Negociando" tais lotes, historicamente a Igreja como instituição foi e é parceira do Estado, as maiores campanhas conta a fome, a miséria e outras desigualdades foi encabeçada pela Igreja, e no caso do loteamento, é inadmissível a postura do Senhor Prefeito, pois o que a Paróquia fez, foi incentivar o crescimento daquele lugar, coisa que é responsabilidade do Estado, então a conta é muito fácil de fechar, a Paróquia doou os terrenos, o povo necessitado recebeu, e a Prefeitura entra com a infraestrutura, isso seria o mais racional, agora o Prefeito vir dizer que a paróquia ou as pessoas que receberam os terrenos é que são responsáveis pela infraestrutura, é uma colocação que exprime a falta de vontade de colaborar para o crescimento e melhoria da qualidade de vida daquela gente, e entendo que aquela área é uma expansão do Distrito de Jabitacá, logo, não pode ser chamado de loteamento, gerir políticas públicas visando a melhoria da qualidade de vida do cidadão é papel do Estado através de seus representantes, DISCORDO TOTALMENTE DA POSIÇÃO DO SENHOR PREFEITO, porém a caneta é dele, espero que ele e o povo não esqueçam, a caneta é do Prefeito, mas o título de eleitor é do cidadão.
Edílio Andrade
4 comentários:
Já pensou se a Prefeitura de cada cidade fosse responsável pela infra estrutura dos loteamentos privados,todo mundo estaria loteando e ganhando muito dinheiro,concordo quando ele diz que o responsável é quem está tendo os lucros,neste caso o dono do loteamento.agora imagine o contrário,se a prefeitura o fizer vai beneficiar o dono do loteamento,ai o povo vai pras broncas dizer que o prefeito está favorecendo fulano ou cicrano.
Alan, o que está sendo discutido é se o loteamento "é ou não é privado" baseado nas reportagens e comentários divulgados na imprensa local, digo que não é privado, a área era da Paróquia, e esta distribuiu ao povo, descaracterizando assim a propriedade privada, até onde sei, aqueles terrenos não foram vendidos, foram doados, nada mais justo que a Prefeitura dar a contrapartida, entrar com a infraestrutura, pois a Igreja fez o que o Estado, ali representado pela Prefeitura não faz, investiu/incentivou o crescimento e consequentemente o desenvolvimento daquele Distrito e principalmente, investiu na qualidade de vida.
E mesmo se o loteamento fosse privado, como se trataria de uma situação de interesse coletivo, o representante do Estado, no caso o Prefeito, teria que intervir, não como responsável, mas como parceiro na busca de uma solução.
Edílio Andrade
Edílio,Pelo que o prefeito fala em entrevista aqui mesmo no blog,vejo que é privado,não moro na cidade pra afirmar com veemência,caso seja esta é minha opinião sobre o assunto,caso contrário,acho justo que a prefeitura entre e faça sua parte,acho que é uma obrigação até,isso só enobrece o município de sua gente.agora em hipótese sendo privado acho difícil ele ou qualquer outro o fazer,pois loteamentos viraram febre em toda região e se os prefeitos fossem arcar com esta infraestrutura com certeza teríamos denuncias de favorecimento para A ou para B.
Olá Alan, também não moro na região, moro em Brasília, e não sou partidário, aliás, sou sim, sou do partido do povo, penso que quem ingressa na vida pública deve estar preparado para lidar com situações como essa, e até onde sei, aquela área pertencia à paróquia e foi doada ao povo, nesse caso de quem é a responsabilidade pela infraestrutura?
da paróquia que doou os terrenos?
do povo que não dispõem de recursos se quer para construir uma moradia digna?
ou da prefeitura que administra os recursos oriundos do suor desse povo?, reconheço as limitações dos prefeitos, mas o combustível para resolver qualquer situação chama-se "Boa Vontade". Tomara que o prefeito volte atrás e sane essa situação. Abraços ao povo querido do nosso Pajeú.
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