Após 31 anos, Denise Correa descobriu após um teste de DNA que os pais que acreditava serem biológicos, na verdade não eram. Ela precisou fazer o exame para que o suposto pai reconhecesse a paternidade, mas descobriu, também, que não era filha da mãe que a criou. O caso aconteceu há dois anos, em Juquiá, no interior de São Paulo. Agora, Denise luta para encontrar seus pais biológicos.
A mulher se diz confusa depois da constatação.
— Como eu não sei onde estão, quem são [...] Toda pessoa que seja parecida, eu fico imaginando será que é meu pai, minha mãe, meus irmãos. Eu sei que eles existem, mas eles talvez não saibam.
Dalila Correa, mãe que criou Denise, também está em busca de respostas para a troca.
— Eu entrei lá pra dar a luz e saí com a filha errada. Agora quero saber o que aconteceu realmente, porque aconteceu a troca no berçário.
O parto aconteceu no dia 20 de outubro de 1969. A família afirma que o hospital não passa quantas crianças nasceram naquela data e nem os nomes das gestantes que passaram por lá. A prefeitura informou que uma enchente nos anos 90 destruiu praticamente todos os documentos da maternidade. O presidente do órgão gestor do Hospital Santo Antônio de Juquiá, Alemão Parker, afirmou que o único documento que existe é a certidão de nascimento de Denise.
— Visto não ter os documentos do hospital, o que se tem de concreto é a certidão de nascimento. A gente não nega, mas a gente precisa de elementos mais concretos.
A partir de agora, Denise quer mais do que nunca achar a família que nunca conheceu.
Eu preciso ver o rosto, conhecer, independente do que eu vá encontrar. É uma necessidade minha.
R7
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